As palavras ou idéias que hora apresento é fruto daqueles momentos que a gente fica contente com aquela idéia que passou rapidamente mas que despertou o interesse. Estava, como estudante, fazendo uma tarefa do curso sobre Avaliação que realizo no momento. Após "postar" um texto para debate no fórum, enquanto aguardava o tempo do computador confirmar a postagem, me passou esta idéia. Que também postei por lá, mas que gostei e quero deixar e partilhar por aqui. Segue abaixo, com pouquíssimas mudanças:
Bem, quero aqui apenas exercitar a possibilidade de reflexão aberta, da imaginação reflexiva.
A partir de todas estas pesquisas, dos textos propostos não tenho como não levantar esta questão ou assertiva: a necessidade ou a obrigatoriedade lógica de se pensar o conceito de educação compreendido como responsabilidade.
Trabalhar todos estes elementos avaliativos, ou o processo de avaliação, só indicam que todos os atores ou instituições que a ele recorrem - e aqui penso o universo educativo - precisam ter como princípio a RESPONSABILIDADE. Sem apresentar este elemento - ser responsável - é impossível se falar de avaliação.
Sem educação responsável é impossível falar de uma avaliação responsável, de um agir pedagógico responsável.
A educação é responsabilidade! A escola é tem que ser uma instituição responsável, os professores, atores educativos tem que ser pessoas responsáveis. A política pública educacional tem que ser responsável.
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Compreendendo as possibilidade da SALA DE AULA - Parte II
Encerrei minha última fala - ou postagem - devedor de algumas reflexões sobre o texto apresentado como as possibilidades da sala de aula.
Bem, nestas palavras que agora apresento, quero poder contribuir para aqueles,que como eu, na educação, e se perguntando pela atitude ou agir em SALA de AULA, não só como metodologia, mas principalmente como um agir possível de interação e aprendizado podem acontecer. Um primeiro trabalho é o meu destaque para um conjunto de elementos que penso centrais para esta condição de possibilidade em sala de aula. Indico neste momento 10 elementos a partir do texto primeiro apresentado, que transcrevo abaixo:
1. " (...)a capacidade da pessoa de assumir uma posição refletida e deliberada quanto às próprias crenças, desejos, valores e princípios, mesmo quanto ao projeto de toda a sua vida, é um dos requisitos necessários para o discurso prático.
2. (...)Os participantes, no momento mesmo em que encetam uma tal prática argumentativa,
3. têm de cooperar uns com os outros
4. na busca de razões aceitáveis para os outros;
5. têm de estar dispostas a deixar-se afetar e motivar
6. Os pressupostos prágmaticos da discussão
7. que cada participante individual seja livre, no sentido de ser dotado de autoridade epistêmica da primeira pessoa, para dizer ´sim´ ou ´não´
8. só sejam escolhidas soluções que sejam racionalmente aceitáveis para todos os envolvidos e todos os que por elas foram afetados.
9. A da busca de um consenso.
10. Esta última condição reflete o sublime vínculo social: uma vez que encetamos uma práxis argumentativa, deixamo-nos enredar, por assim dizer, num vínculo social que se preserva entre os participantes mesmo quando eles se dividem na competição da busca do melhor argumento." (HABERMA,J.A Ética da discussão e a questão da verdade, trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.15 - 16)."
Destes pontos apresento, finalizando este momento, duas possíveis aproximações para uma compreensão e práticas em sala de aula:
- A sala de aula como um espaço da razão prática, entendido a partir de uma discurso prático. Esta compreensão só é possível a partir do parâmetro filosófico da pragmática universal. Aqui é a radicalidade da mudança de paradigma: da consciência para a da comunicação (linguagem). Fica limitado o agir da sala de aula que se pauta no procedimento exclusivamente mentalista-cognitivista e subjetivista na sua forma de aprendizagem.
- Na busca de razões aceitáveis nos permite propor que o espaço e o tempo da sala de aula é uma metodologia no mínimo participativa, mas tecnicamente podemos dizer COOPERATIVA. Este indicador exige atitudes como a disponibilidade em estar presente com o outro, permitir a presença e a fala do outro, aceitar ou ao menos ouvir o outro. Este encontro - um momento social e de socialidade (deve ser estudo também da psico e sociolinguística) - tem sempre a necessidade metodológica de partir de uma situação problematizante para todos os envolvidos (penso principalmente como iniciante deste processo o papel do professor). O processo de aprendizagem se dá somente sobre esta construção: da cooperação, na necessidade de buscar com o outro razões aceitáveis. Se estas razões já são dadas limita-se as possibilidades do crescimento e da aprendizagem de todos os atores envolvidos (professores e estudantes tem que aprender neste momento. Não somente uma parte dos envolvidos). Este procedimento precisa de construção de processos sejam científicos ou reflexivos, mas sempre a partir da busca de razões aceitáveis e consensualizadas. Assim é fundamental que todos apresente suas razões em sala de aula, apresente seus argumentos.Se coloquem em primeiro plano e também no plano do alter. Em sala de aula, mesmo partindo de experiências diferenciadas a busca do local comum - consenso ou razões aceitáveis - é caminho universal e necessário.
Enfim, não é a fala ou a verdade como um elemento de mera subjetividade de um falante. É o poder presente na UNIVERSALIDADE DA CAPACIDADE, POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS DE COMUNICAÇÃO que se criam no ambiente da sala de aula.
Bem, nestas palavras que agora apresento, quero poder contribuir para aqueles,que como eu, na educação, e se perguntando pela atitude ou agir em SALA de AULA, não só como metodologia, mas principalmente como um agir possível de interação e aprendizado podem acontecer. Um primeiro trabalho é o meu destaque para um conjunto de elementos que penso centrais para esta condição de possibilidade em sala de aula. Indico neste momento 10 elementos a partir do texto primeiro apresentado, que transcrevo abaixo:
1. " (...)a capacidade da pessoa de assumir uma posição refletida e deliberada quanto às próprias crenças, desejos, valores e princípios, mesmo quanto ao projeto de toda a sua vida, é um dos requisitos necessários para o discurso prático.
2. (...)Os participantes, no momento mesmo em que encetam uma tal prática argumentativa,
3. têm de cooperar uns com os outros
4. na busca de razões aceitáveis para os outros;
5. têm de estar dispostas a deixar-se afetar e motivar
6. Os pressupostos prágmaticos da discussão
7. que cada participante individual seja livre, no sentido de ser dotado de autoridade epistêmica da primeira pessoa, para dizer ´sim´ ou ´não´
8. só sejam escolhidas soluções que sejam racionalmente aceitáveis para todos os envolvidos e todos os que por elas foram afetados.
9. A da busca de um consenso.
10. Esta última condição reflete o sublime vínculo social: uma vez que encetamos uma práxis argumentativa, deixamo-nos enredar, por assim dizer, num vínculo social que se preserva entre os participantes mesmo quando eles se dividem na competição da busca do melhor argumento." (HABERMA,J.A Ética da discussão e a questão da verdade, trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.15 - 16)."
Destes pontos apresento, finalizando este momento, duas possíveis aproximações para uma compreensão e práticas em sala de aula:
- A sala de aula como um espaço da razão prática, entendido a partir de uma discurso prático. Esta compreensão só é possível a partir do parâmetro filosófico da pragmática universal. Aqui é a radicalidade da mudança de paradigma: da consciência para a da comunicação (linguagem). Fica limitado o agir da sala de aula que se pauta no procedimento exclusivamente mentalista-cognitivista e subjetivista na sua forma de aprendizagem.
- Na busca de razões aceitáveis nos permite propor que o espaço e o tempo da sala de aula é uma metodologia no mínimo participativa, mas tecnicamente podemos dizer COOPERATIVA. Este indicador exige atitudes como a disponibilidade em estar presente com o outro, permitir a presença e a fala do outro, aceitar ou ao menos ouvir o outro. Este encontro - um momento social e de socialidade (deve ser estudo também da psico e sociolinguística) - tem sempre a necessidade metodológica de partir de uma situação problematizante para todos os envolvidos (penso principalmente como iniciante deste processo o papel do professor). O processo de aprendizagem se dá somente sobre esta construção: da cooperação, na necessidade de buscar com o outro razões aceitáveis. Se estas razões já são dadas limita-se as possibilidades do crescimento e da aprendizagem de todos os atores envolvidos (professores e estudantes tem que aprender neste momento. Não somente uma parte dos envolvidos). Este procedimento precisa de construção de processos sejam científicos ou reflexivos, mas sempre a partir da busca de razões aceitáveis e consensualizadas. Assim é fundamental que todos apresente suas razões em sala de aula, apresente seus argumentos.Se coloquem em primeiro plano e também no plano do alter. Em sala de aula, mesmo partindo de experiências diferenciadas a busca do local comum - consenso ou razões aceitáveis - é caminho universal e necessário.
Enfim, não é a fala ou a verdade como um elemento de mera subjetividade de um falante. É o poder presente na UNIVERSALIDADE DA CAPACIDADE, POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS DE COMUNICAÇÃO que se criam no ambiente da sala de aula.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Compreendendo as possibilidade da SALA DE AULA
Gostaria de partilhar uma reflexão que poderemos realizar sobre a SALA DE AULA. Este local, há tempos, tem sido, em especial para mim, elemento de questionamento e tentativa de construção de um significado.
Para aqueles que me conhecem sabem de minha inclinação para a teoria habermasiana. É deste ponto que aqui me coloco novamente.
Primeiro se perguntar "o que é sala de aula?". Este espaço, de integração humana, é antes de mais nada um espaço ou esfera ainda pública. Um local da construção da possibilidade do DISCURSO PRÁTICO.
Quero aqui, para auxiliar neste argumento, compartilhar a fala de Habermas, que pode ser um enunciado que permite buscar o significado da sala de aula, bem como estabelecer possíveis metodologias. Diz " É evidente que a autoconsciência e a capacidade da pessoa de assumir uma posição refletida e deliberada quanto às próprias crenças, desejos, valores e princípios, mesmo quanto ao projeto de toda a sua vida, é um dos requisitos necessários para o discurso prático. Há um requisito, porém, tão importante quanto esse. Os participantes, no momento mesmo em que encetam uma tal prática argumentativa, têm de cooperar uns com os outros na busca de razões aceitáveis para os outros; e, mais ainda, têm de estar dispostas a deixar-se afetar e motivar, em suas decisões afirmativas e negativas, por essas razões e somente por elas.
Os pressupostos prágmaticos da discussão mostram que ambos os requisitos podem ser satisfeitos simultaneamente. A discussão nso faculta, com efeito, ambas as condições:
- a primeira: que cada participante individual seja livre, no sentido de ser dotado de autoridade epistêmica da primeira pessoa, para dizer ´sim´ ou ´não´ (...), mas é preciso atender ainda a segunda condição;
- segunda: que essa autoridade epistêmica seja exercida de acordo com a busca de um acordo racional; que, portanto, só sejam escolhidas soluções que sejam racionalmente aceitáveis para todos os envolvidos e todos os que por elas foram afetados.
Não se pode isolar a primeira condição, a da liberdade comunicativa, da segunda, tampouco se pode atribuir a ela uma prioridade sobre a segunda, que é a da busca de um consenso. Esta última condição reflete o sublime vínculo social: uma vez que encetamos uma práxis argumentativa, deixamo-nos enredar, por assim dizer, num vínculo social que se preserva entre os participantes mesmo quando eles se dividem na competição da busca do melhor argumento." (HABERMA,J.A Ética da discussão e a questão da verdade, trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.15 - 16).
Fico agora, como forma de débito e dentro desta práxis comunicativa, na tarefa de poder argumentar, a partir destes elementos, alguns significados possíveis para a compreensão do espaço social da Sala de Aula. Trabalho este que será retomado adiante, no próximo artigo.
Para aqueles que me conhecem sabem de minha inclinação para a teoria habermasiana. É deste ponto que aqui me coloco novamente.
Primeiro se perguntar "o que é sala de aula?". Este espaço, de integração humana, é antes de mais nada um espaço ou esfera ainda pública. Um local da construção da possibilidade do DISCURSO PRÁTICO.
Quero aqui, para auxiliar neste argumento, compartilhar a fala de Habermas, que pode ser um enunciado que permite buscar o significado da sala de aula, bem como estabelecer possíveis metodologias. Diz " É evidente que a autoconsciência e a capacidade da pessoa de assumir uma posição refletida e deliberada quanto às próprias crenças, desejos, valores e princípios, mesmo quanto ao projeto de toda a sua vida, é um dos requisitos necessários para o discurso prático. Há um requisito, porém, tão importante quanto esse. Os participantes, no momento mesmo em que encetam uma tal prática argumentativa, têm de cooperar uns com os outros na busca de razões aceitáveis para os outros; e, mais ainda, têm de estar dispostas a deixar-se afetar e motivar, em suas decisões afirmativas e negativas, por essas razões e somente por elas.
Os pressupostos prágmaticos da discussão mostram que ambos os requisitos podem ser satisfeitos simultaneamente. A discussão nso faculta, com efeito, ambas as condições:
- a primeira: que cada participante individual seja livre, no sentido de ser dotado de autoridade epistêmica da primeira pessoa, para dizer ´sim´ ou ´não´ (...), mas é preciso atender ainda a segunda condição;
- segunda: que essa autoridade epistêmica seja exercida de acordo com a busca de um acordo racional; que, portanto, só sejam escolhidas soluções que sejam racionalmente aceitáveis para todos os envolvidos e todos os que por elas foram afetados.
Não se pode isolar a primeira condição, a da liberdade comunicativa, da segunda, tampouco se pode atribuir a ela uma prioridade sobre a segunda, que é a da busca de um consenso. Esta última condição reflete o sublime vínculo social: uma vez que encetamos uma práxis argumentativa, deixamo-nos enredar, por assim dizer, num vínculo social que se preserva entre os participantes mesmo quando eles se dividem na competição da busca do melhor argumento." (HABERMA,J.A Ética da discussão e a questão da verdade, trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.15 - 16).
Fico agora, como forma de débito e dentro desta práxis comunicativa, na tarefa de poder argumentar, a partir destes elementos, alguns significados possíveis para a compreensão do espaço social da Sala de Aula. Trabalho este que será retomado adiante, no próximo artigo.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Excesso de atividade pode prejudicar a criança
Atividade em excesso prejudica desenvolvimento da criança
Notícias
29/06/10 -
Educar um filho não é tarefa fácil. Pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá, indica que crianças que passam muito tempo vendo TV têm dificuldades em Matemática. Outros estudos apontam que excesso de videogame é prejudicial e há os que garantem que os jogos eletrônicos auxiliam a visão. O que fazer diante de tanta informação?
Especialistas afirmam que o ideal é dosar as atividades, alternando tarefas que trabalhem os dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, responsável pelo pensamento lógico, e o direito, mais criativo e sonhador.
"Para um bom desenvolvimento intelectual e social é importante mesclar atividades que estimulam os dois lados do cérebro, como jogos de lógica ou pintura", recomenda a coordenadora do curso Daniel Azulay, Vânia Januário.
Ela lembra que, enquanto desenha, por exemplo, a criança trabalha a sensibilidade, a percepção e a intuição, características que podem ser um diferencial no futuro. "Essas habilidades reforçam a autoestima, fundamental para a vida toda".
Neurologista da infância e adolescência, Marco Antônio Arruda afirma que os pais devem procurar sempre dosar a tecnologia com a criatividade. "As crianças da era digital encontram-se talvez mais aptas a se relacionar através de um teclado do que com a fala, o olhar e o toque. É importante desenvolver a linguagem não verbal, reconhecer sentimentos através da face e dos gestos, interagir com diferentes grupos sociais, aprender a escutar, expressar suas emoções e ser empática. Por outro lado, estudos indicam que as que lidam com computador têm maior concentração e melhores habilidades cognitivas".
O médico explica ainda que o cérebro é um órgão dinâmico, que deve ser esculpido. "O cérebro não nasce pronto. Precisa ser estimulado e moldado. É como uma cidade com ruas e avenidas. Se você não colocar carros para andarem nas ruas, elas se fecham. Contar histórias, por exemplo, pode parecer uma atividade meramente lúdica, mas estimula o desenvolvimento de atividades de sequenciação e organização".
O estresse libera o hormônio cortisol, que provoca a morte das células do hipocampo, área do cérebro responsável pela memória de longo prazo. Portanto, nada de cobranças excessivas.
"Criança precisa mais dos pais do que de diversas aulas extracurriculares. Talvez seja melhor jogar bola com ela, cantar, brincar, do que colocá-la em aulas. Claro que se ela quer tocar instrumento ou fazer algo específico, fará aula. Mas se for muito cobrada, pode ter transtorno de ansiedade", diz o psiquiatra Fábio Barbirato.
FONTE: http://www.interdidatica.com.br/index.php?link=imprensa/noticias/581.php
Notícias
29/06/10 -
Educar um filho não é tarefa fácil. Pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá, indica que crianças que passam muito tempo vendo TV têm dificuldades em Matemática. Outros estudos apontam que excesso de videogame é prejudicial e há os que garantem que os jogos eletrônicos auxiliam a visão. O que fazer diante de tanta informação?
Especialistas afirmam que o ideal é dosar as atividades, alternando tarefas que trabalhem os dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, responsável pelo pensamento lógico, e o direito, mais criativo e sonhador.
"Para um bom desenvolvimento intelectual e social é importante mesclar atividades que estimulam os dois lados do cérebro, como jogos de lógica ou pintura", recomenda a coordenadora do curso Daniel Azulay, Vânia Januário.
Ela lembra que, enquanto desenha, por exemplo, a criança trabalha a sensibilidade, a percepção e a intuição, características que podem ser um diferencial no futuro. "Essas habilidades reforçam a autoestima, fundamental para a vida toda".
Neurologista da infância e adolescência, Marco Antônio Arruda afirma que os pais devem procurar sempre dosar a tecnologia com a criatividade. "As crianças da era digital encontram-se talvez mais aptas a se relacionar através de um teclado do que com a fala, o olhar e o toque. É importante desenvolver a linguagem não verbal, reconhecer sentimentos através da face e dos gestos, interagir com diferentes grupos sociais, aprender a escutar, expressar suas emoções e ser empática. Por outro lado, estudos indicam que as que lidam com computador têm maior concentração e melhores habilidades cognitivas".
O médico explica ainda que o cérebro é um órgão dinâmico, que deve ser esculpido. "O cérebro não nasce pronto. Precisa ser estimulado e moldado. É como uma cidade com ruas e avenidas. Se você não colocar carros para andarem nas ruas, elas se fecham. Contar histórias, por exemplo, pode parecer uma atividade meramente lúdica, mas estimula o desenvolvimento de atividades de sequenciação e organização".
O estresse libera o hormônio cortisol, que provoca a morte das células do hipocampo, área do cérebro responsável pela memória de longo prazo. Portanto, nada de cobranças excessivas.
"Criança precisa mais dos pais do que de diversas aulas extracurriculares. Talvez seja melhor jogar bola com ela, cantar, brincar, do que colocá-la em aulas. Claro que se ela quer tocar instrumento ou fazer algo específico, fará aula. Mas se for muito cobrada, pode ter transtorno de ansiedade", diz o psiquiatra Fábio Barbirato.
FONTE: http://www.interdidatica.com.br/index.php?link=imprensa/noticias/581.php
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